Brasil cria mais de 257 mil empregos formais em abril e bate recorde da série histórica
O Brasil encerrou o mês de abril com saldo positivo de 257.528 empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Este é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2020.
Ao todo, o mês registrou 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos, o que consolida um primeiro quadrimestre com 922 mil novas vagas criadas. Nos últimos 12 meses, o saldo é de 1.641.330 empregos formais.
O destaque do mês ficou com o setor de serviços, responsável por 136.109 novos postos, seguido por comércio (48.040), indústria (35.068), construção (34.295) e agropecuária (4.025).
Todos os estados brasileiros registraram saldo positivo de empregos. Os maiores volumes foram observados em São Paulo (72.283 vagas), Minas Gerais (29.083) e Rio de Janeiro (20.031). Já os menores resultados vieram de Alagoas (414), Roraima (669) e Acre (760).
Em termos demográficos, a maior geração de vagas ocorreu entre os jovens de 18 a 24 anos, com saldo de 126.300 postos. Pessoas com ensino médio completo responderam por 191.084 vagas. Por faixa salarial, os empregos de até 1,5 salários mínimos lideraram, com 178.593 postos criados.
O salário médio de admissão em abril foi de R$ 2.251,81, um aumento real de R$ 15,96 (+0,71%) em relação a março, e R$ 6,62 (+0,28%) em comparação a abril do ano anterior.
O ministro Luiz Marinho comemorou os resultados, mas voltou a criticar os juros altos. Segundo ele, a Selic a 14,75% prejudica ainda mais o empresariado. “Os juros estão excessivamente elevados. É preciso calibrar melhor a bússola do Banco Central”, afirmou.

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